Nova balsa, viabilizada pela Sinop Energia, passará a operar na travessia do rio Teles Pires, ligando a Estrada Atlântica à BR-163

Publicado em 29 de Março de 2019 às 15h 41min

Em função do enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, iniciado no fim de janeiro deste ano, foram necessárias alterações na rotina de funcionamento da balsa que faz a travessia de veículos no rio Teles Pires, entre a Estrada Atlântica, situada no Projeto de Assentamento (PA) Wesley Manoel dos Santos, distante 95km da área urbana de Sinop, e a BR-163. Neste período, a concessionária da Usina, Sinop Energia, tomou todas as medidas pertinentes para que o transporte de veículos não tivesse maiores impactos nesta fase de formação do lago, e consequentemente para os produtores da região.

Uma das providências tomadas pelo Empreendimento foi a adaptação das margens na área do atracadouro, conforme a subida do nível do rio, para que a balsa provisória continuasse a executar seus serviços normalmente. Com a chegada do nível do reservatório na cota 297, uma balsa mais robusta e moderna, viabilizada pela empresa, passará a operar no local. 

De acordo com o gerente de Obras Civis da Sinop Energia, André Lima, mediante a formação do reservatório, o rio Teles Pires ficou mais largo, o que implicou em um tempo de travessia maior por meio da balsa. Esse fato fez com que a empresa investisse na substituição dos antigos equipamentos, de modo que os futuros usuários possam ter a segurança e o conforto melhorados.

Ainda conforme o gerente, a Usina aplicou mais de R$ 12 milhões na construção de novos atracadouros nas margens esquerda e direita, com condições de acesso previstas em projetos executivos que atendem todas as normas brasileiras. A rampa de aproximação da nova balsa foi revestida de concreto armado; houve melhorias na sinalização vertical, com placas informativas, e em função da altura final do atracadouro, foram instaladas barreiras metálicas de proteção. Também foram levantadas novas casas em alvenaria para atender os trabalhadores da balsa e suas famílias.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Sinop Energia, Ricardo Padilha, com os investimentos, a Balsa Atlântica ganha um novo formato de navegação com uso de rebocador e embarcação de maior porte. Ele também esclareceu que a concessionária negociou um período de transição com a duração de oito anos sem custos adicionais de travessia, para que as taxas pagas pelos serviços, por parte dos usuários, não sejam reajustadas.

Para Rodrigo Doerner, da Centro Oeste Navegações, a nova estrutura traz inúmeros benefícios para os usuários, visto que não haverá restrições no transporte de veículos. Segundo ele, a balsa é adequada para qualquer tipo de situação. Mesmo com o tempo de navegação aumentando de sete para aproximadamente dezoito minutos, as novas benfeitorias compensam. “Trata-se de um progresso importante em que estou bastante satisfeito e certamente deixará o usuário satisfeito também”, afirmou. O empresário informou ainda que os serviços de travessia, com a nova balsa, iniciam assim que forem autorizados pela Marinha.

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