PARCERIA - Programa Balde Cheio e Hortifrúti beneficia assentamentos da área de influência da UHE Sinop

Publicado em 29 de Agosto de 2017 às 16h 15min

Técnicos agrícolas, agrônomos, veterinários e zootecnistas serão responsáveis pelo suporte, orientação e acompanhamento das propriedades nos assentamentos PA Wesley Manoel dos Santos e PDS 12 de Outubro nos próximos dois anos

Reuniões resultaram em um cronograma para o desenvolvimento das ações

Primeiras reuniões foram realizadas nesse mês e os trabalhos em campo iniciarão a partir junho (foto: Assessoria de Imprensa)

Contribuir para o desenvolvimento da agricultura familiar, por meio de capacitações em campo, fomento da produção de frutas, legumes e verduras e o fortalecimento da cadeia produtiva do leite e da agroindústria. Esse é o objetivo da Companhia Energética Sinop (CES), Concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop que, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizou no mês de maio reuniões nas sedes das associações e cooperativas do Projeto de Assentamento (PA) Wesley Manoel dos Santos (Gleba Mercedes V), em Sinop, e Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) 12 de Outubro, em Cláudia, para implantação do Projeto de Recomposição de Atividades Econômicas.

O trabalho é resultado do diagnóstico de campo realizado em 2015, pelo Sebrae, para levantamento de expectativas nos assentamentos da área de influência da UHE Sinop. Serão duas linhas de trabalho adotadas pelo programa, o Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite e o Fomento da Produção de Frutas, Legumes e Hortaliças. A primeira visa o aumento da produção de leite adotando a metodologia do Programa Balde Cheio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que prevê transferência de tecnologia contribuindo para o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades familiares. A segunda vai englobar as etapas de planejamento, seleção de cultivares, tratos culturais, controle de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e comercialização.

Segundo o coordenador de Remanejamento da CES, Anderson Imolesi, um dos problemas enfrentados pelas comunidades é a falta de assistência técnica em campo. “Algumas famílias conseguem os recursos necessários, porém, não possuem um acompanhamento adequado”, completa. Técnicos do Sebrae, habilitados em agronomia, veterinária e zootecnia serão responsáveis por todo suporte, orientação e acompanhamento das propriedades. A assistência conta ainda com o apoio de equipe credenciada pela Embrapa, no que diz respeito ao acompanhamento da propriedade, treinamento dos técnicos e repasse de instruções para os assentados.

Durante o desenvolvimento das atividades serão trabalhados planejamento, desenvolvimento e comercialização dos produtos. “A ideia é aproveitar tudo aquilo que eles já produzem em casa. A propriedade tem que ser viável a ponto de se manterem na zona rural”, declara Cynthia Justino, técnica do Sebrae. O trabalho também prevê o atendimento de agroindústrias com consultorias técnicas para análise de viabilidade técnica/econômica, com foco na melhoria de processos, produtos, inovação, gestão, boas práticas de produção, fabricação, embalagem, rotulagem, regularização e comercialização do produto.

Para o presidente da associação São Judas Tadeu, Hélio da Silveira, do PDS 12 de Outubro, a implantação do Projeto de Recomposição de Atividades Econômicas vai melhorar a vida em campo, trabalhando em cima da tecnologia. “A comunidade ficou muito interessada no projeto e algumas famílias vão participar”, declarou. Os técnicos acompanharão de forma contínua todas as etapas do processo durante os 24 meses, atendendo cerca de 200 famílias, utilizando metodologias com atividades teóricas e práticas e ações voltadas ao fomento do empreendedorismo no campo, baseado na gestão integrada das propriedades rurais, fortalecimento do setor produtivo e capacitação dos pequenos produtores. Além da transferência de tecnologia, o Sebrae trabalhará com os assentados na gestão da propriedade, associativismo e orientações na administração e formação de agroindústrias. Os trabalhos em campo iniciarão a partir junho.

Assessoria de Imprensa

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